sábado, 30 de junho de 2012

AI VEM CHUMBO GROSSO! DUVÍDA?


Petrobras anuncia aumento no preço dos combustíveis nas refinarias



Governo abriu mão de um imposto para que a alta não chegue ao consumidor.
É uma manobra para frear a alta dos preços.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (22) um aumento nos preços da gasolina e do óleo diesel nas refinarias. Mas o governo abriu mão de um imposto para que a alta não chegue ao consumidor.
A gasolina pura nas refinarias da Petrobras, sem imposto, está valendo, em média, R$ 1,16. Segundo especialistas, 20% a menos que o preço nos mercados internacionais.
A defasagem no preço prejudica o caixa da Petrobras, que anunciou que vai aumentar em 7,8% o preço da gasolina e em 3,9% o valor do diesel. Esse reajuste é para o combustível das refinarias vendido às distribuidoras, onde a gasolina recebe a mistura de álcool. A medida começa a valer na segunda-feira (25).
Para que esse aumento não venha parar na bomba, o governo vai zerar a alíquota da Cide, o imposto dos combustíveis. Na prática, é abrir mão da arrecadação para que o consumidor não pague pelo reajuste. É uma manobra para frear a alta dos preços.
Se a gasolina sobe, a inflação também. A variação do preço do combustível conta no cálculo, mas para o economista Carlos Eduardo Freitas, que já foi presidente do Banco Central, a decisão do governo desestimula o consumo de combustível limpo, como o etanol. “É um claro estímulo ao combustível sujo. O etanol com toda sua relevância conservacionista um combustível limpo fica prejudicado com uma preocupação imediatista com a repressão inflacionária”.

Petrobras anuncia alta de preço de combustíveis e Fazenda reduz Cide
Gasolina terá aumento de 7,83% nas refinarias.Com isenção de tributo, preço ao consumidor não terá alta, diz Fazenda.Petrobras anunciou nesta sexta-feira (22) o aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina terá aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, a partir de 25 de junho. Segundo a estatal, os preços sobre os quais incide o reajuste não incluem os tributos federais e estadual."Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, quebusca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional emuma perspectiva de médio e longo prazo", diz a Petrobras em nota.Ministério da Fazenda, no entanto anunciou que irá isentar a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)."Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", diz o Ministério em nota.IndefiniçãoNa quinta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que ainda não havia definição por parte do governo sobre um reajuste do preço da gasolina, mas admitiu que havia estudos nesse sentido."A gente vai avaliando, estudando o cálculo do impacto possível na inflação. Nós fazemos isso há muito tempo", afirmou o ministro em entrevista no hotel na Barra da Tijuca, onde participa da Rio+20.Ele rejeitou, no entanto, que a Cide fosse ser usada para equilibrar o preço do combustível . "Esgota-se com isso a Cide", disse.Na semana passada, a presidente da Petrobras, Graça Foster, já havia afirmado que seria necessário reajustar os preços dos combustíveis, mas não declarou quando isso seria feito, nem de quanto seria a alta.“O brent está subindo, o dólar, que vinha estável, está em torno de R$ 2. É necessário que haja reajuste de combustível. Mas não tenho data ainda”, afirmou a executiva. “Este ano tivemos uma suave queda do brant e uma relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2, uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preços”.A Petrobras anunciou na quinta-feira (14) seu plano de negócios, em que prevê aumento dos investimentos, mas redução nas metas de produção de petróleo e gás.

Petrobras quer mais álcool na gasolina

O Ministério de Minas e Energia recebeu da Petrobras um pedido formal para aumentar de 20% para 25% o teor de álcool anidro na gasolina. A proposta resultou de um estudo sobre a viabilidade financeira e estrutural da alteração na mistura, recém preparado pela subsidiária Petrobrás Biocombustível.
O estudo identifica benefícios caso a proposta venha a ser aprovada pelo governo. Entre eles, a redução da importação de gasolina, que desde o ano passado, por causa do aumento do consumo e da incapacidade de a Petrobrás abastecer o mercado em expansão, onera o caixa da companhia.Este ano, de janeiro a abril, a Petrobras importou cerca de 80 mil barris por dia. A expectativa é de que o aumento do etanol na mistura reduza em cerca de 40% o volume de importação do produto, o que contribuiria para um fôlego financeiro da companhia.O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, revelou nesta sexta-feira que aguarda para breve uma resposta positiva do Ministério de Minas e Energia.Após participar - sob vaias por causa de sua posição interpretada por ambientalistas como favorável à hidrelétrica de Belo Monte (Pará) - de um debate sobre energia sustentável na Cúpula dos Povos, evento paralelo à conferência Rio+20, Rossetto afirmou que o estudo da empresa já foi encaminhado à apreciação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.O presidente da subsidiária da Petrobras para a área de biocombustíveis demonstrou entusiasmo com a volta da mistura do anidro à gasolina aos níveis anteriores a outubro do ano passado, quando o porcentual caiu de 25% para 20%."Seria uma medida importante voltarmos ao patamar de 25% do anidro na gasolina. Seria positiva para o setor, pois ampliaria o mercado para o etanol. Há capacidade de assegurar esta oferta e, obviamente, ajudaria numa redução da importação de gasolina", afirmou o executivo.Para Rossetto, o perfil da proposta da Petrobras Biocombustíveis é "positiva para o setor produtor de etanol, para a Petrobrás e para o mercado de combustíveis do Brasil". "Isso traria um componente positivo, que é a redução de importação da gasolina pela Petrobrás", disse.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte:





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